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QUANDO A POLITICA INTERFERE NA JUSTIÇA NADA MAIS FAZ SENTIDO

quinta-feira, abril 28, 2011

PM paulista compra carros de luxo para oficiais.

O comandante-geral da Polícia Militar (PM) de São Paulo, coronel Alvaro Batista Camilo, comprou, por R$ 2,8 milhões, um Captiva para ele e 61 Vectras para atender os coronéis da corporação. Classificado como um utilitário esportivo de luxo, o Captiva do comandante saiu por R$ 92,9 mil e permite que ele compareça a seus compromissos e vá da casa ao trabalho em um carro mais caro e luxuoso que o usado pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), que normalmente utiliza Vectra ou Corolla.

O jornal O Estado de S. Paulo flagrou na terça-feira (26) o coronel em seu carro quando chegava a um encontro na zona norte da capital paulista. A seis quilômetros dali, Alckmin subia em um Vectra preto após uma solenidade na zona leste. O governador abriu mão dos Ômegas blindados contratados por seu antecessor, José Serra (PSDB).

Seu exemplo foi seguido pelo delegado-geral, Marcos Carneiro Lima, que se desfez de três Vectras e duas Blazers que serviam à chefia da Polícia Civil - ele mantém um Vectra e duas Blazers. Os carros são usados agora na apuração de crimes. Além disso, na Civil só diretores de departamento - 20 dos 132 delegados de classe especial - têm carro descaracterizado.

A compra do Captiva e dos Vectras para todos os coronéis é polêmica ainda por causa da legislação sobre o uso de veículos por autoridades no Estado. Ela estabelece hierarquia de carros de acordo com o cargo. O governador e o vice (Grupo Especial) têm direito aos carros mais caros. Depois, vêm os secretários (Grupo A) e, por último, as autoridades do Grupo B, entre as quais estão o comandante e o delegado-geral. Portaria de junho de 2010 diz que o Captiva só pode ser adquirido como veículo de prestação de serviço.

Defesa

Fazia mais de uma década que coronéis da PM não tinham veículos descaracterizados, sem as cores da polícia. À reportagem, o coronel Camilo disse que a compra dos carros foi feita porque coronéis são executivos e não podem andar em viaturas para não serem parados a toda hora para atender às ocorrências. Em nenhum momento alegou razões de segurança. De fato, nenhum dos veículos é blindado. A PM tem 57 coronéis.

A escolha pessoal do Captiva não foi, diz Camilo, opção pelo luxo, mas sim pelo conforto de quem, por necessidade do ofício, passa boa parte do dia sentado no veículo, entre um compromisso e outro. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Essa é a Gloriosa PM Paulista.
A corporação onde os Coronéis andam em carros de luxo e os soldados são obrigados a fazer bico de segurança para poderem complementar o salário, e muitas vezes volatr de conduça para casa. Desuniformizados, é claro, para não serem mortos no caminho.
A corporação onde os Coronéis e oficiais graduados almoçam em restaurantes caros e os soldados tem que pedir "coxinha" de graça nas lanchonetes sob o falso pretexto de segurança ao estabelecimento.
A corporação onde o policial que bater uma viatura em perseguição a algum bandido vai ter que sair em busca de alguma oficina partricular para fazer os reapros necessários de graça, ou às custas da guarnição do veículo. Para não serem punidos.
A corporação onde os policiais de rua tem que comprar a própria munição para suas armas.
A corporação que recebe verbas do estado para manutenção de viaturas e não é incomum as mesmas paradas por falta de peças nas oficinas dos batalhões ou mesmo em oficinas particulares onde geralmente são consertadas por cortesia dos comerciantes. 
E a verba...ninguém sabe, ninguém viu.
A corporação onde o soldado tem que ficar "mendigando" carona nos ônibus intermunicipais para poder voltar para casa quando mora em uma cidade e trabalha em outra, e os oficiais tem carros descaracterizados para buscar e leva-los em casa. 

E essa desculpa do comandante da PM que precisa de carro descaracterizado para não ter que parar a toda hora para atender ocorrências é uma puta palhaçada. O que na verdade eles querem é carro descaracterizado para que não sejam fiscalizados pela população.
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E a nova moda entre os policiais civís é andar com o carro particular com as placas no porta malas para não serem pegos nos radares.
Se forem pegos em Blits a carteirada e o corporativismo certamente farão o trabalho de "aliviar" o lado do colega. Mas nos radares não dá, então tiram-se as placas e tome infração de trânsito e muita carteirada.
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