* Democracia neste país é relativa, mas a corrupção é absoluta *

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QUANDO A POLITICA INTERFERE NA JUSTIÇA NADA MAIS FAZ SENTIDO

sexta-feira, outubro 31, 2008

Povo ou cidadão?

Por Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário

Não conheço nenhum país que tem o chamado dito povo que não seja atrasado. Todos os países que tem cidadãos são adiantados. Um país de cidadãos começa cedo a levar as crianças para as escolas, pois há transportes para levá-los para a escola. Em um país de cidadãos as crianças têm a manhã para estudar em escolas com excelentes condições não só de instalação como também com o quadro de professores de nível e completo. Tem almoço, mas é pago um preço simbólico cujo objetivo é ensinar as crianças que neste mundo tudo é pago.
À tarde há a pratica de esportes onde se ensina a praticar o esforço, e assim a criança começa a entender que o que vale na vida é a meritocracia e não um emprego público sem concurso que é uma forma de degenerar o caráter do povo e nunca formar o cidadão.
País de cidadãos pode ser visto no trânsito com o respeito às leis. É na justiça que o cidadão vai tomando consciência da justiça e da vida em sociedade e a compreensão que o direito dele vai até onde não prejudica o do outro. Este é um país de cidadãos, portanto, organizado e rico. Onde há povo, ao invés disso tem Bolsa Escola, Bolsa alimentação, Bolsa natalidade, vale gás, vale tudo e os nossos 41 milhões de bolsistas que vivem e votam no Presidente ou o governador da vez. É este povo que vota em plebiscito dando mais poderes aos ditadores.
Onde tem povo não tem esgoto sanitário, não tem água potável, as ruas são imundas, pois a ralé que matou Cristo vive à custa da esmola do contribuinte e sem nenhuma possibilidade de tornar-se cidadão. Esse é o retrato três por quatro, do jeito que os políticos gostam e trabalham até hoje para mantê-los povo, pois o cidadão é um problema para eles.
Manter o povo e dificultar a cidadania é o trabalho principal que a classe política brasileira tem feito. Comprar televisão parabólica, ou geladeira não leva a cidadania, mas a possibilidade de ouvir dos agentes públicos mentirosos que eles estão melhorando de vida, quando na realidade é uma fábrica de marginais e preguiçosos. Abaixo o povo e viva o cidadão.

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2 comentários:

Anônimo disse...

Fernando, belo texto, descreve com autoridade o que é o "POVO" brasileiro.
Parabéns ao autor e a vc que compartilhou conosco.

Unknown disse...

Fernando, pelo que tenho lido nos textos e entrevistas dos intelectuais petistas, eles odeiam os cidadãos, eles gostam mesmo é do povo que vota neles.
Ótimo texto
beijo